segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bancos ainda tratam com preconceito e descriminação o comércio de artigos eróticos no Brasil.

Um país se faz com a força de sua economia, justiça e principalmente respeito das instituições que tem por obrigação prover, amparar e intervir nas relações econômicas para o bem e desenvolvimento social.

Os empresários, principalmente os micro e pequenos do mercado erótico sofrem descriminação e tem negado o acesso a serviços bancários como linhas de crédito e financiamento, autorização de operação com cartões de credito, emissão de boleto de cobranças e até mesmo em algumas regiões do país impedimento a abertura de contas bancarias.

Num Brasil que necessita urgentemente gerar emprego e renda, que luta diariamente para manter o crescimento econômico, como se permite tais ações preconceituosas e discriminatórias?

As instituições financeiras devem caminhar de mãos dadas com a integração social sem retrocesso, neste momento em que se exemplifica constantemente o respeito à diversidade, que seja também exemplificado o respeito ao empresariado que comercializa produtos eróticos, ou por acaso este empresário está a margem da lei?

Para aqueles que não sabem, o comércio de artigos eróticos é uma atividade legal e reconhecida sob Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE 4789-0/99, classificação esta aplicada a todos os agentes econômicos que estão engajados na produção de bens e serviços, podendo ser alvo de consulta na Comissão Nacional de Classificação – CONCLA, órgão integrante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Portanto, como qualquer outra atividade econômica reconhecida, o comércio de artigos eróticos tem direito a todos os serviços e benefícios que instituições financeiras e governamentais ofertam as empresas. Não existe lógica alguma em descriminar uma atividade legal e que cumpre suas obrigações legais e sociais com o país.

Infelizmente diante das reclamações recorrentes de empresários que tiveram negado seu direito ao credito, financiamento e serviços para operacionalizar seus negócios, se faz necessária esta nota. A ABEME solicita ao empresariado do setor que não deixe de formalizar reclamação no Banco Central do Brasil, BACEN, e também solicitar a instituição financeira que incorrer nestas praticas uma explicação formal sobre os motivos de tais negações.

Contatos com o Banco Central podem também ser feitos por carta, fax ou por telefone. A ligação é gratuita, de qualquer parte do País, para o número 0800-979-2345. O horário de atendimento é das 8h às 20h nos dias úteis.

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