SEX SHOP NO GOLFO PÉRSIO
Vestindo um abaya modesto e véu, parece pouco provável que Khadija Ahmed seja proprietária da primeira sexshop do Golfo Pérsico. Ela não vê nada de errado na venda de géis, cuecas comestíveis e vibradores oferecido em sexshops de todo o mundo, insistindo que nada no Islã proíbe os prazeres dentro de quatro paredes. “Mas a dela não é uma sexshop como no ocidente, mas um lugar para ajudar casais, e só os casais que gostam de sexo completo. afirma Khadija Ahmed”.
Ahmed admite que ela não pode, naturalmente, verificar os cartões de identidade para saber se os clientes são casados ou não, mas teve a idéia do negócio quando percebeu que muitos homens e mulheres tinham casos extraconjugais. Sua sexshop, chamada Dar Khadija, tem como objetivo “prestar um serviço aos casais, tornando a vida sexual deles mais excitante do que a atração para ter um caso fora do casamento. Por que os homens e mulheres casados vão à procura de amor fora do casamento? Por causa da relação que caiu na rotina”.
Se chicotes e roupa de couro é o que está procurando para animar a sua vida sexual, então você não vai encontrá-los em Dar Khadija. No entanto, se oferecem também acessórios de quarto e lingerie sensual, além de uma seleção de roupas para senhoras que vão desde o jeans, tops, vestidos de noite até fantasias e abayas bordados e cuecas comestíveis.
“O feedback dos clientes tem sido bom. Um dos meus clientes me disse que eu salvei seu casamento, pois estava preste a divorciar-se”. Diz ela. “Isso me faz feliz, pois meu objetivo de ajudar casais a ficar junto e de manter uma família unida foi cumprido”.
Ahmed , 32, lançou a Dar Khadija online , em 2007, e os produtos estavam disponíveis somente por encomenda postal . No entanto, como o negócio prosperou, ela obteve permissão para uma sexshop física, a única de seu tipo no Golfo.
O ambiente relativamente liberal em Bahrein fez com que o arquipélago do Golfo se tornasse uma atração para os visitantes dos países mais conservadores da região. Claro, houve críticas e atenção indesejada. Aparecendo em um programa de televisão, exibido a partir do Líbano, alguns chamaram seu negócio de vergonhoso e que ela não deveria estar vestindo a roupa islâmica. A incompreensão dos funcionários aduaneiros ou o conservadorismo de seus supervisores de varejo, por vezes, apreende ou atrasa muito grande parte de seus produtos vindos do mercado americano.
O Islã não proíbe o prazer sexual.
Ahmed é desafiadora sobre a legitimidade moral de seu negócio, que ganhou a aprovação das autoridades e não tem falta de clientes, principalmente graças ao seu website.
“Nada no Islã proíbe o prazer sexual. Faça essa pergunta a qualquer muçulmano devoto e ele não vai lhe dizer o contrário”, ela insistiu. Enquanto ela falava, um homem de 50 anos entra na loja e pediu creme de massagem para ajudar a “melhorar seu desempenho”.
Ele disse que ouviu falar da loja, quando viu Ahmed aparecer na televisão, e conversou com ela longamente sobre marcas e preços.
Curiosos e adolescentes são desencorajados
“Trato apenas com os adultos responsáveis, e eu tenho clientes do sexo masculino e feminino, com uma proporção ligeiramente maior de mulheres”. Disse ela. “Uma família estável é o nosso desejo para todos… e tenho a sensação que estou ajudando no meu caminho”, acrescentou. “Quanto a perversões, este não é o meu negócio”.
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Referência original: Al Arabyan News Channel
Tradução: Atenas online
